o parto (que parto?!)

No momento é isso que ocupa minha mente. Tá, eu sei que só estou com 19 semanas, mas, ao mesmo tempo, é praticamente o meio do caminho já que, a partir das 38 semanas, Tito pode nascer sem problemas. Na leitura mais superficial e nas conversas iniciais parece muito fácil escolher que parto ter: tudo se resume a decidir entre parto normal e cesárea. E, é claro, eu já estava decidida pelo normal (a não ser que houvesse algum problema). Só que isso cai em 2 minutos quando se começa a ler sobre o assunto e, sobretudo, a frequentar as aulas de yoga para gestante da Fadynha (Instituto Aurora), o que estou fazendo desde a semana passada. O parto pode ser natural também, e humanizado, o que parece muito bacana por valorizar mais o vínculo entre mãe e bebê (e pai tb!) e esse momento que não é qualquer coisa ou uma "cirurgia" como outra qualquer. E, dentro disso, muitas outras opções porque, logo vemos, que parir deitada não faz muito sentido e aí vem todas as posições verticais com a gravidade dando aquela mãozinha no processo. Só que tudo isso envolve uma equipe técnica (médico e doula ou acompanhante, se possível) que tem que estar disposta a bancar isso que, deveria ser o "normal", mas não é já que o que se chama de parto normal, via de regra, conta a priori com uma série de "procedimentos obstétricos" nem sempre necessários (ainda que possa e devam ser utilizados em alguns casos). Eu já tenho obstetra e não queria mudar... Mas vamos ter que conversar com ela sobre esses assuntos na próxima consulta (final de abril) para decidir o que fazer. Tudo bem, tem gente que muda de obstetra até às vésperas do parto por, por exemplo, não concordar com uma ceśarea sem justificativa, mas, é claro, não é o ideal porque o(a) obstetra também é uma figura importante nisso tudo! Enfim, são muitas dúvidas e, no final, uma decisão que deve ser minha com, é claro, apoio do Gustavo. Dá um certo frio na barriga (no útero?!) e essa responsabilidade toda envolve só o "como nascer" (o trabalho de parto de um(a) primeiro(a) filho dura, em média, 12 horas!), imagina só o que vem depois...