terça-feira, 15 de dezembro de 2009

impressões surrealistas

A vida é muitas vezes surreal, mas acho que vida de mãe/pai é um pouquinho mais. Ontem, entramos no elevador do prédio da pediatra do Tito. Outras pessoas também entraram, entre elas, um mulher de uns 50 e poucos anos que conversava com uma outra. Tito estava no sling no colo do Gustavo. A mulher o vê e, é claro, ignorando nossa presença como se o bebê pairasse no elevador, começa a conversar com ele chamando o menino de GORDO! Isso faz algum sentido pra vocês? Porque pra mim não faz nenhum. Além do mais, ela enfiou a cara na frente do Tito, que antes olhava pra mim, e até ameaçou fazer carinho dizendo que dava muita vontade de apertá-lo. Claro que eu fiquei olhando aquela pessoa com uma cara de quem não está gostando nem um pouco, mas, graças aos deuses, o andar dela era antes do nosso.

Eu sei que me incomodo bem mais com os(as) outros(as) do que o normal e por isso Gustavo disse não ter visto nada demais na situação. Sei que ser gordo não tem nada demais também (apesar de, pelo menos por enquanto, o Tito simpleste não ser), mas sabemos que, hoje em dia, na maioria das vezes, tem uma conotação não muito positiva (e não fui eu que inventei isso). Mas, enfim, mesmo Gustavo que diz não ter dado a mínima, à noite, já em casa disse: "Bem que a gente podia ter umas idéias rápidas em algumas situações, né?". Eu não entendi imediatamente e aí ele explicou como podíamos ter respondido à inconveniência dessa moça. "A gente devia ter falado pro Tito na hora: ri para a velhinha, meu filho!" Claro que ser velho também não tem problema nenhum (e a moça nem era tão velha), mas acho que pode ser sentido hoje mais ou menos como ser chamado de gordo (sem ser), né? Adorei! Vamos usar um dia desses!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

pesos e medidas

De volta da pediatra:
65,5 cm de altura (aumentou 2,5cm)
7,6 kg (engordou 700 gramas)
100% saudável
Essa criança não para de crescer! E olha que essa consulta nem completou 1 mês em relação à anterior...

quase 4 meses

Hoje é dia de pediatra e geralmente espero até irmos à pediatra para dar as novidades, mas há tantas coisas: a vontade de escrever, ele me deixar escrever, enfim, resolvi escrever logo e amanhã coloco outras novidades. Essas últimas semanas têm sido ótimas. Tito está tranquilo, em geral, muito bem humorado, lindo e saudável! Mas é claro que a vida é muito dinâmica (a dele então nem se fala!) e semana passada ele ficou 3 dias sem fazer cocô!!! Já havia lido e já haviam me dito que isso é bem comum entre os bebês novinhos porque o sistema digestivo deles ainda está amadurecendo, mas dá uma peninha... Ele nem teve nenhuma mega dor de barriga (apesar de ter soltado MUITOS gases!), mas dá uma certa aflição. No quarto dia, quando já tinha até tentado ligar para pediatra, veio o cocô! Nunca fiquei tão feliz na vida por causa de um cocô!

Continuamos passeando bastante. Esse final de semana, por exemplo, fomos à feirinha da rua do Mercado, perto da Praça XV, e até o CCBB ali pertinho, onde consegui amamentá-lo com tranquilidade (lá também tem um fraldário!). O passeio foi ótimo. Levamos ele de wrap sling (o Gustavo comprou mais um pra gente, ainda mais lindo que o priemeiro) e ele já está super adaptado. Nos finais de semana anteriores fomos ao Campo de São Bento, almoçamos na casa da Deni, vimos o jogo do Flamengo no Paulo e na Ana, enfim, uma agitação só!  Ontem, domingo, fomos almoçar na tia Almy (minha mãe, tias Sirlene, Lenice e Geny tb estavam) e passamos à tarde por lá. Ele chorou muito. Nem lembrávamos quando foi a última vez que ele chorou desse jeito e acho que desacostumamos. Tentei dar o peito (porque já passava da hora de ele mamar), mas ele só pegou na quarta tentativa. Foi meio desesperador e nessas horas sempre penso nas mães e pais que passam por isso mil vezes nos primeiros meses. Realmente tivemos MUITA sorte! Aliás, ele continua com o mesmo ritmo noturno: vai dormir por volta de 1h e acorda entre 8h30 e 10h! Ou seja, continuo descansada nesse aspecto. No entanto, e vou saber hoje, ele cresceu mais e sinto estar à beira de uma nova crise de coluna, apesar de ter conseguido voltar para a hidro.

Conseguimos ambém colocar TV a cabo e Internet fireless na última semana, mas sinto que meus dias na frente da TV estão contados, já estou ficando de saco cheio. Por isso mesmo, cada vez gosto mais do Cine Materna. Nas últimas semanas (depois da primeira vez) voltamos lá para ver Julie & Julia e Abraços Partidos e foi ótimo. Na última quinta, no entanto, aconteceu uma coisa interessante. Como ia ser exibido o filme novo do Almodovar, tinham várias pessoas sem bebês na sessão (e acho que isso é uma falha do cinema que deveria avisar que se trata de uma sessão especial antes as pessoas comprarem os ingressos), a sessão comçou e algumas dessas pessoas se deram conta que os bebês não iriam desaparecer ou magicamente ficar quietinhos, sem fazer nenhum barulho (ou que a luz não seria totalmente desligada, enfim, esses ajustes que são feitos nas nossas sessões). Várias levantaram para ir embora, entre elas um casal de velhinhos. A senhora fez questão de dar em alto e bom som sua opinião antes de ir embora: "Eu acho isso aqui um absurdo. Eu tive filhos e também ia ao cinema, só que deixava os meus em casa (ela provavelmente tinha uma empregada ou alguma outra mulher para cuidar dos filhos dela, né?). Isso aqui faz até mal para as crianças". Não preciso nem dizer que ela teve resposta e por pouco não saiu ao som de vaias.  Essa semana tem a última sessão do ano (ainda por cima gratuita para as 50 primeiras mães com bebês) e estaremos lá para ver É Proibido Fumar, com a Glória Pires! Final de semana agora também tem festa da família Souza e estamos animados!

Nem preciso dizer que continuo cada vez mais apaixonada pelo meu filho e já estamos preparando um novo blog pra ele que vai entrar no ar em 2010. E sabem o que mais? É muito bom acompanhar cada sorriso, cada tentativa para pegar os brinquedos, cada olhar de quem está prestando muita atenção em tudo e em todos, tentando entender o mundo! Estou amando ter filho! Sei que as experiências são muito diferentes e eu nem esperava que fosse gostar tanto, mas o Tito realmente foi um presente! E, nunca é demais falar, o Gustavo também foi um presente como companheiro (disso eu já sabia!) e também como pai. Cada vez fico mais apaixonada por ele também. Acho que dá pra ver na foto aí em baixo, né?

Por último, também fui a uma reunião no Ibase dia 30 de novembro. Algo rápido, com o financiador e Gustavo foi comigo para levar o Tito (dei de mamar antes de entrar na reunião e Gustavo trouxe ele pra casa). Nem preciso dizer que ele fez o maior sucesso! Estava super simpático, riu pra todo mundo, foi no colo de meia dúzia, enfim, foi ótimo. Acho que ele gostou do trabalho da mamãe! Mas pretendo voltar lá agora só mesmo em abril, quando acabam minhas licença maternidade + férias! Viva a licença de 6 meses! Tinha que passar a ser obrigatória e não apenas estimulada, mas um dia chegamos lá, assim como uma licença DE VERDADE para os pais de, no mínimo, 1 mês! Para saber mais sobre o assunto, visite http://www.promundo.org.br/41011.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Tito (e as covinhas!) com (quase) 3 meses

Cinema para famílias com bebês


Car@s, aí vai o link para quem quiser conhecer mais sobre o CineMaterna. E avisem para amigas e amigos que têm bebês até 18 meses. Além das sessões semanais durante nos dias de semana (no RJ), tem tb uma vez por mês aos sábados. Ou seja, não tem desculpa para não ir. Vamos divulgar para não deixar iniciativas como essas morrerem: www.cinematerna.org.br/!

wrap sling

Parece fácil, mas nem tanto assim. Ainda estamos na fasede adaptação com o sling e esse é um modelo diferente daquele mais conhecido (chama-se wrap sling e compramos pela Internet). Aquele outro, que fica num ombro só e parece uma rede pro bebê não serviu pra gente: Tito não se adaptou e ele é muito pesado (e eu tenho muita escoliose!) para continuar tentando aquele. Então, compramos esse que distribui o peso nos dois ombros e é mais parecido com o canguru, que ele já conhece e gosta. Mas ele ainda não está 100%, continuo usando em casa e em pequenas saídas, mas vou continuar insistindo porque além de lindo, é muito prático! Ah, para mais informações sobre o wrap sling (compramos o Sun Kepina pela Internet e além de ser lindo e bem acabado, entregam direitinho!) as páginas são www.slingando.com/index.php/Video/ e www.kepina.com.

aniversário da avó sueli

Rubro-negro

Não sei se é o fato de ser mãe de menino (que coisa mais machista!!!) ou se é o tempo que passo vendo TV, mas o fato é que tenho acompanhado o Brasileirão (pela primeira vez na vida) e estamos torcendo pro Flamengo, é claro!

3 meses

Tito está deitado ao meu lado, na nossa cama (minha e do Gustavo), dormindo. Dia de verão fora de época no RJ, quase 40 graus e nós estamos aqui com um ar condicionado só ligado (afinal de contas, somos assalariados!). A vida segue cada vez mais nos eixos e peço desculpas aquelas pessoas que ainda tentam acompanhar o blog, mas é que não tenho tido mesmo muita vontade de escrever. Quando não estou fazendo alguma coisa com ele, pra ele etc, vejo TV (muitos filmes e bobagens em geral), durmo ou faço outras coisas menos importantes como comer, tomar banho, olhar meus e-mails, enfim, essas coisas. Mas ele fez 3 meses sábado passado e já estava com vontade de atualizar para aquelas e aqueles que não estão tão perto de nós saberem como andam as coisas. Esse último mês foi infinitamente mais tranquilo, ao que tudo indica estamos mesmo entrando nos eixos, pegando o ritmo dessa nova vida a três. Ele é um menininho fantástico, além de lindo, esperto, inteligente... E eu uma mãe completamente apaixonada com todas as carinhas novas, as tentativas de virar de lado no berço, de pegar os objetos com a mão e colocar as mãos na boca! É tudo tão extraordinariamente novo pra ele que é impossível a gente não se emocionar pelo menos uma vezinha por dia. E digo a gente porque não sou só eu não, o pai-babão-coruja, apesar de ficar menos tempo com a prole, também está completamente enamorado! Além disso tudo, cada dia tenho mais certeza de que é não é só o sangue de Jesus que tem poder (lembram disso?), leite materno também tem, e como! Fomos quarta-feira na pediatra e Tito engordou 1kg e meio no último mês só no peito! Além de ter crescido 3 cm. Ou seja, o bebêzinho está com tão somente 6,950kg e 63cm. Minha coluna começa a sentir os efeitos. Semana passada tive uma crise e graças à querida Aline (minha atual fisioterapeuta) melhorei mais ou menos rápido. Mas sem poder tomar Tandrilax ou Dorflex, fico só com as opções de massagem e bolsa de água quente, o que limita bastante minha vida, ainda mais quando tenho que pegá-lo no colo várias vezes por dia. Estou tentando retornar à hidroginástica, mas está difícil voltar ao ritmo da gravidez. Enfim, nem tudo são flores, mas quase tudo.

Ontem fomos pela primeira vez ao cinema! Já conhecia desde a gravidez, como boa cinéfila que sou, um projeto maravilhoso chamado CineMaterna. Graças aos deuses, o tempo de gestação foi suficiente para a iniciativa chegar ao Rio de Janeiro. Olha, a coisa é muito legal, tão legal que em seguida vou postar o material delas. Tudo organizado para mãe (pai, avó, tia/ tio ou quem mais for ao cinema com o bebê) e o/a bebê se sentirem muito bem. Tem até gente para segurá-lo enquanto vamos ao banheiro! Além disso o ar condicionado não é tão forte, as luzes não ficam todas apagadas e tem até trocador na sala! Perfeito! O filme foi ótimo (uma comédia argentina chamada "Um namorado para minha esposa"), enfim, uma ótima estréia! Pretendo continuar indo pelo menos duas vezes por mês. Apesar da entrada ser o preço de uma sessão-zona sul de cinema (16 reais), a coisa fica cara por causa dos táxis Niterói-RJ-Niterói. E esse será o próximo passo, apesar do calor, da comodidade e do peso do meu filho, tenho que começar a enfrentar os ônibus com ele ou iremos à falência! Mas acho que é questão de ir ganhando confiança. Essa semana não conseguimos um táxi na volta da pediatra (choveu em Niterói e não havia táxi disponível) e acabamos voltando com ele de ônibus. Tudo bem tranquilo, mas estávamos os dois e Gustavo que carregou ele no colo. Mas acho que em dezembro já dá pra começar a encarar as Barcas e o 996, além dos ônibus locais. Vamos ver... Bem, nesse tempinho ele já acordou e começa a ficar meio impaciente sem ninguém dando atenção, então eu vou lá, mas pretendo atualizar o blog de novo em breve. Ah, e queremos também fazer um blog pro Tito, afinal de contas, já faz um tempinho que não estou mais ficando grávida....

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Amamentando

Depoimento no site da Agência Nacional de Saúde - Campanha pelo Parto Normal


Car@s, enquanto estou aqui na Internet, 2 meses depois do meu parto, ainda incomodada e encanada com a episotomia, recebo uma mensagem com o meu depoimento sobre minha vontade de ter um parto natural, escrito em julho, a pedido de uma amiga de uma amiga para a Campanha pelo Parto Normal, promovida pelo Ministério da Saúde. Para quem quiser dar uma lida, aí vai o link: http://www.ans.gov.br/portal/site/_hotsite_parto_2/amigos_diario_gestantes.asp

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Mais uma coisa, para atualizações mais constantes sobre nossa nova vida, visitem o Orkut e/ou Facebook dos pais do Tito!

2 meses

Para quem ainda lê esse blog (valeu, tia Ângela!!!!), já que eu agora consgo atulizar uma vez por mês, Tito completou 2 meses no dia 21 de outubro. Está muito lindo!!! Mesmo, mesmo, não é coisa (só) de mãe coruja, não e a foto abaixo não me deixa mentir. Nesse segundo mês de vida, a nossa vida foi bem melhor! É impressionante como realmente temos que aprender a ter paciência e a respeitar o tempo da gente e das outras pessoas. Sei que isso a gente não aprende só com filho(a) - e eu, que sou bem apressadinha, já venho aprendendo há muito -, mas é que filhos, mãe, pai, marido/ mulher nos exigem muito mais, né, e aí a gente acaba tendo que aprender mesmo que na marra. Bem, voltando ao assunto, estou aprendendo muito com ele e me apaixonando cada vez mais. Também estou perdendo o medo. Dele, por um lado, que apesar de parecer muito inofensivo tem o poder de nos manter acordados quando e por quanto tempo quiser; e de mim porque afinal de contas estou me (re) conhecendo num lugar que nunca estive: me transformando em mãe. E aí tudo fica mais bacana: hoje, por exemplo, minha irmã veio nos visitar e não fiquei em casa, coloquei ele no carrinho e fomos passear. Antes de ele chegar, tive que ir na rua e coloquei ele no canguru e lá fomos nós! Final de semana nós comparecemos a mais um evento da família Souza e foi maravilhoso. Enfim, seguimos nos adaptando e agora já dá pra ter mais prazer com tudo isso.
Ah, para os interessados nos dados científicos, nosso filho está agora com cerca de 60 cm e 5,580kg. Isso quer dizer que, desde que nasceu, Tito já aumentou 10cm e engordou 2kg. Ah, e também quer dizer que talvez a hidroginástica (voltei no início do mês!) talvez não seja suficiente para o preparo físico necessário para segurar esse bebê peso-pesado daqui pra frente!!!!
p.s. Uma das melhores coisas do mundo é ir pegá-lo para a primeira mamada da manhã e ganhar de presente, logo de cara, um sorriso, mas um sorriso não casual, aquele sorriso de quem estar muito feliz porque a mãe chegou!
p.s.2 Uma das piores coisas, de dar medo, é passar 3, 4 horas tentando fazer ele dormir (no nosso colo, de pé, balançando, é claro) e depois de ter certeza que ele não acorda mais, levá-lo e colocá-lo no berço com todo o cuidado e, minutos depois, ouvir lá da sua cama, do seu quarto, aqueles primeiros gemidos que antecedem o choro e que farão você ficar, pelo menos, mais uma meia hora acordado tentando fazer ele dormir entre choros e gemidos....

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Tito no berço (1 mês)

noticias do 1º mês

Esse final de semana estivemos na pediatra e surpresa: Tito já está com 4,5kg e 55cm (lembrando que ele nasceu com 3,555kg e saiu do hospital com um pouco menos de 3,3kg e 50 cm)! Ou seja, a criança está crescendo muito bem, obrigada! O negócio é que por trás desse resultado de sucesso há um processo bastante sofrido. Sei que não posso reclamar nadica de nada do meu rebento (que além de lindo e saudável, chora pouco e dorme à noite!), mas pelo o que tenho conversado com mães de várias gerações, o aleitamento nunca é moleza, sobretudo nesse início. Agora os meus peitos já estão calejados e é menos sofrido só que com a história da livre demanda (dar o peito sempre que a criança pede), até semana passada estava sendo bem sofrido porque, basicamente, ele ficava entre 45min e 2 horas mamando (e/ou chupetando) direto e quando parava e não dormia, chorava indicando (chupando a própria mão ou qualquer coisa que aparecia pela frente) que ainda queria mamar. E aí vem a dúvida: dou ou não dou? Como nosso peito não é uma mamadeira, fica difícil saber se ele mamou e está bem alimentado e so quer continuar na "chupeta" e no colinho ou se ainda está com fome... Posso contar que muitas vezes, ao não dar o peito, chorei junto com ele (o que parece meio patético, mas a pior coisa é se dar conta tão cedo que não seremos suficientes para nossos filhos!). Depois da nova consulta, estamos buscando um outro caminho. Durante o dia ele está mamando mais ou menos 20 min de 2 em 2 horas, à noite, só dou se ele acorda. Esses primeiros dias estão bem mais tranquilos do que a rotina anterior e espero muito que funcione para nós dois (três, se contarmos com o Gustavo!). Fora isso, acabei com meu preconceito contra a chupeta e o funchicória (utilizado, nesse caso, com motivos não médicos, apesar de ter sido indicado pela pediatra). Não estamos usando o tempo todo, mas em alguns momentos, lançamos mão desses paleativos, apesar dele não se adaptar muito. Segundo a pediatra, é importante para ele poder diferenciar o leite/ alimento da chupeta. Enfim, ainda não sabemos se vai dar certo, mas hoje estou bem menos estressada do que semana passada (e ainda dormi a noite toda!) e isso não tem preço. Fora o drama, essas primeiras semanas também tiveram momentos maravilhosos, como os primeiros sorrisos sem ser dormindo ou mamando, as visitas que fizemos e recebemos, toda vez que pegamos ele no colo (apesar de ele estar ficando um pouquinho pesado demais pra coluna da mãe), os passeios, enfim, é muito bom mesmo, sobretudo quando ele não está chorando! Tito é uma criança saudável, linda e muito fofa e tenho certeza que vamos encontrar o nosso caminho em meio a tantas experiências e informações! Na foto abaixo, nós 3 ontem, aqui em casa e, na foto acima, ele no berço, em fase de transição (agora ele dorme de dia no berço e à noite no carrinho, ainda no nosso quarto, mas por pouco tempo...).

nós3

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

quase 1 mês depois...

É, no relato anterior tinha a pretensão de falar um pouco também da nossa (nova) vida com ele aqui em casa. Mas é claro que não deu tempo, ele me convocou antes que eu terminasse. E essa é uma das coisas que tenho aprendido nessas primeiras semanas, o tempo não é mais meu, mas dele. Tento fazer as coisas nos intervalos das mamadas e dos choros. Mas uma coisa deu certo, de tanto eu rezar e conversar com ele enquanto ainda estava aqui dentro (ou então pode ser genética, quem sabe...), ele dorme de noite que é uma beleza. Do quase um mês que ele está conosco (do lado de fora da barriga) só ficamos 3 noites em claro! Não é mágico? Mas em compensação, aquela criancinha, que chegou tão quietinha, dormindo quase o tempo todo, só acordando para mamar de 2 em 2 horas já não é mais a mesma. Mamar no peito deve ser realmente uma coisa maravilhosa porque ele só pensa nisso o dia todo. À noite sou eu que acordo ele para mamar, mas durante o dia, tenho que dar uma enrolada para o peito da mamãe de recuperar entre uma mamada e outra. Agora as coisas parecem estar começando a se ajustar. Digo isso não só por ele. Posso dizer que minha maior dificuldade nessas primeiras semanas foi a dor e o incômodo por causa da episotomia. Sei que muita gente não sente quase nada, mas eu penei (e ainda estou penando). É muito chato mesmo vc ter que dar de mamar, o peito dolorido, sem dormir direito, super cansada e ainda ficar com dor, dificuldade para sentar, para andar... Enfim, se não precisar, não faça! Ainda n]ao estou 1oo% nessa parte e vou no obstetra sexta pra ele dar uma olhada. Voltando pro Tito, é maravilhoso, mas dá muito trabalho! Na primeira semana, Gustavo ficou comigo o tempo todo e foi essencial porque pudemos aprender juntos a trocar fraldar, amamentar, dar banho, trocar de roupa, enfim, aprendemos nós 3 as primeiras regras para a nova convivência. Depois disso, Gustavo continua super ativo e presente depois que chega do trabalho e, sinceramente, não consigo entender como as mães que não tem muita ajuda dos pais conseguem sobreviver (provavelmente porque alguma mulher da família acaba cumprindo a função...). Eu preferi ficar sozinha com ele, enquanto o Tavo trabalha fora. Minha mãe tem vindo uma vez por semana dar uma força (e tem sido ótimo), mas o resto do tempo tenho me virado. O difícil mesmo, é vê-lo chorar sem poder fazer muita coisa. Se ele acabou de mamar, a fralda está limpa e não há nenhuma outra evidência de que ele está com alguma dor, às vezes tenho que deixá-lo chorar (às vezes de fome, porque a criança tem fome o tempo todo, mas o bico do peito está em carne viva) e aí compreendemos plenamente de onde vem a culpa da mãe. É MUITO difícil e confesso que algumas vezes chorei (e choro) junto. Graças às muitas dicas do meu querido tio Mauro (pediatra há uns 3o anos - tudo isso?!), temos também conseguido minimizar o choro e os danos ao bico do peito (sabiam que mamão é um santo remédio cicatrizante e que é muito bom mãe e filho passarem alguns momentos do dia fora de casa?!). Bem, se hoje estou escrevendo aqui é porque estamos conseguindo sobreviver a esse momento tão especial e tão difícil de adaptação, o momento onde nós 2 viramos 3 e quando nos damos conta de que esse mais um depende totalmente de nós 2, ao mesmo tempo em que tem vontade própria e se comunica basicamente chorando... Enfim, um desafio e tanto! Mas não podíamos estar mais felizes! Como vcs já viram (alguns pessoalmente, outros pelas fotos), nosso filho é muito lindo e agora está ficando cada vez mais tempo acordado sem chorar, começando a reconhecer o mundo. E a carinha dele depois de cada mamada, de êxtase, felicidade absoluta! Bem, depois disso tudo, nem preciso dizer que pra ter filho é preciso mesmo de muita disposição, mas também já deu pra perceber que vale cada segundo empenhado nessa empreitada. Em breve, em dias de calmaria, volto a escrever um pouquinho mais.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

terça-feira, 8 de setembro de 2009

pouco mais de 2 semanas depois...

É, minha gente, só agora consegui ter cabeça para voltar a escrever aqui. Tanta coisa e tudo tão novo. Tantas coisas muito legais e outras nem tanto... Enfim, o nascimento da criança nos leva de volta àquela sensação de quando descobrimos que estamos grávida, ou seja, "o que faço agora?". Tudo bem, estou exagerando, na verdade, eu e Gustavo podemos dizer que ter uma terceira pessoinha conosco pareceu muito menos difícil do que todo mundo diz. Talvez porque consegui ter o parto normal, o que fez com que ele tenha nascido muito bem (apigar 9 no 1º minuto e 10 no 5º!), meu leite desceu super tranquilo e ele pegou no peito ainda no hospital (com a ajuda das maravilhosas enfermeiras da S. José!).

Bem, vamos começar do começo:

- Sobre o parto: como tudo na vida, não foi exatamente o parto dos meus sonhos, mas foi o melhor parto possível depois de toda nossa busca e empenho. Na quinta à tardinha havia ido ao obstetra e não havia nenhum sinal de que eu entraria em trabalho de parto. Saimos de lá, fomos lanchar no Rio Sul e foi aí que o trabalho de parto começou. É claro que não achei que fosse trabalho de parto, já que havia acabado de sair do médico e nada indicada que Tito nasceria logo. Isso foi mais ou menos às 19h30. Voltamos pra casa, dormi um pouco (tudo com muitas dores) e acordei de novo meia noite e meia com dores e um quadro mais claro de contrações. Gustavo começou a monitorar e vimos que estavam vindo de 5 em 5 min. Mas eu ainda não estava acreditando, achava mesmo que era alarme falso e por isso não queria ligar nem pro obstetra, nem pra nossa doula. Lá pelas 2h Gustavo me convenceu de ligar pra Fadynha (a doula). Ela tb achou estranho e mais provável ser alarme falso, mas falou para continuarmos monitorando e se o ritmo se mantivesse por mais meia hora, ligar pro obstetra e avisá-la. Foi isso que fizemos, já que a coisa não parou. Ligamos pra ele e ele nos mandou imediatamente para a S. José e que ligássemos quando estivéssemos chegando ao Rio porque nos encontraria lá. Avisamos a Fadynha, pegamos um táxi e às 3h chegamos na S. José. Apesar da simpatia da moça da recepção, que inclusive queria me mandar direto pro Centro Cirúrgico, consegui continuar meu trabalho de parto no quarto, só com Gustavo e Fadynha. O obstetra chegou logo depois. Até então, eu ainda acha que seria bem possível ele me examinar e me mandar de volta pra casa por falta de dilatação. Mas eu já estava com mais ou menos 5 cm e o tampão havia saído. Não sei ao certo por quanto tempo ficamos no quarto. Ele ainda veio mais uma ou duas vezes medir a dilatação e acho que pouco antes das 6h nos mandou pro centro cirúrgico, para a sala de pré-parto (um cubículo sem banheiro, bem menos confortável e acolhedor do que o quarto). Fui andando para o Centro cirúrgico, que ficava no mesmo andar, para espando das enfermeiras. Chegando na sala de pré-parto, meu obstetra já estava lá e falou que ia romper a bolsa. Entrei em pânico (contido, é claro) porque queria esperar as coisas acontecerem. Até aí, estava tudo bem tranquilo e as dores eram suportáveis. Ele falou que precisava romper para ver se o líquido amniótico estava OK e para ajudar o bebê a descer (mas como eu e o Tito estávamos bem, não me convenci). Pedi então para esperar o Gustavo chegar (ele e Fadynha entraram por outro lugar para mudar de roupa). Ele ficou meio bravo, não entendi bem o porquê, mas esperou e rompeu a bolsa, para minha frustração. Ficamos mais um bom tempo nessa sala, com Gustavo e Fadynha fazendo massagens e me ajudando. Acho que suportei bem a dor, mas não sei se pelo estresse com o médico ou se pelo meu limite mesmo, não consegui não pedir a analgesia. Quando já estava com 8 cm de dilatação, quase implorei por ela. O cara da anestesia era um ogro total, o que não facilitou nada as coisas. A essa altura, depois de conseguir tomar a injeção, eu fiquei super triste e decepcionada comigo mesma... Mas aí já faltava muito pouco. Acho que fomos para a sala de parto uns 40 min. antes dele nascer. Lembro que antes de sairmos na sala de pré-parto, o obstetra havia chamado o Gustavo para ver a cabecinha do Tito. Faltava pouco mesmo. Fomos pra sala de parto quando a dormência na perna já havia melhorado. Tive que fazer força e foi difícil saber onde concentrar a força com a sensibilidade alterada pela analgesia. O cara da anesteia foi quem deu "aquela forcinha" empurrando minha barriga com o braço enquanto eu fazia força pro Tito sair. Ele nasceu às 8h49 de sexta-feira super bem. Gustavo foi quem cosrtou o cordão, ele veio pra cima de mim e ficou um pouquinho conosco antes de seguir com a pediatra e com o Gustavo para o berçário antes de ir pro nosso quarto. Eu continuei lá, de perna aberta, sendo costurada. Nem vi que a placenta já havia saído e que tinha sido feita a epidotomia que eu tanto quis evitar... Segundo o obstetra, se ele tivesse nascido de 40 semanas (ou seja, 2 semanas depois), era bom possível ter sido necessária a cesárea.

- Ainda no hospital: cheguei no quarto pouco antes de Gustavo e Tito, que ficou conosco quase que o tempo todo. Como disse antes, recebemos um super-suporte da equipe de enfermagem do berçário que nos ensinou a amamentar e tb nos mostrou banho, troca de fraldas etc. O grande problema no hospital, foi que Fadynha foi chamada a atenção porque, ao que tudo indica, a S. José proibe a entrada de doulas. Um total contra-senso! No nosso caso, ela tinha sido escolhida e contratada por nós e autorizada pelo meu obstetra. Enfim, ainda queremos escrever uma carta pra lá reclamando. Mas tirando isso, foi tudo muito legal. Acabamos só saindo de lá no domingo de manhã o que foi ótimo porque muita gente aproveitou para nos visitar lá mesmo. Foram umas 50 pessoas desde sexta de manhã (minha irmã foi a primeira!) até sábado à noite.

- Episotomia: sinceramente não fazia idéia de como é chato e doloroso ter que lidar com os pontos da episotomia. Tenho falado que, se não fosse isso, eu estaria 100% no segundo dia. Mas a chatice dos pontos, que têm me incomodado muito, não tem deixado. Já faz mais de 2 semanas que ele nasceu, o médico já tirou a maior parte dos pontos, mas continuam doendo (e agora também coçando). Eu tenho tomado remédio pra dor, mas eles continuam limitando meus movimentos e posturas. Espero que tudo isso passe até o final do mês. Agora, mais ainda, não consigo compreender como alguns médicos adotam esse procedimento como rotina e não apenas em caso de necessidade!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Tito


A COISA MAIS LINDA!!!!!
Querid@s família e amig@s, Tito chegou. Chegou sexta-feira chuvosa e fria no RJ. A gente nem viu... O trabalho de parto foi tranquilo, ele chegou tranquilo, muito saudável, com 50 cm e 3,5kg. Dia desses, com mais calma, conto aqui mais sobre esse momento MARAVILHOSO! Ele chegou dia 21 de agosto, às 8h49, o melhor presente de aniversário. Estamos muito felizes, aprendendo muitas coisas novas com ele nesses primeiros dias. Agradecemos o carinho de todo mundo, a visita de quem deu um pulinho no hospital e podem continuar acompanhando um blog pq passada a adaptação inicial, colocaremos mais fotos dele aqui. bjos

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

38 com 32

É, meu povo, para os(as) que torciam para o Tito nascer no dia do meu aniversário, nada feito. Parece que a coisa está boa mesmo aqui dentro e está difícil de ele dar os primeiros sinais de querer (ou precisar) sair. Ontem fizemos uma nova ultra (esperando realmente que seja a última pq a criança está tão espremidinha lá dentro que já estou ficando assustada com a carinha do rapaz!) e tudo continua certo: ele não deu um jeito de se virar (tb não sei se isso seria possível nessa altura do campeonato com o tamanhão dele), está com os batimentos ótimos, o doppler tb está OK, enfim, tudo 100%. Desde o início, e acho que já disse isso aqui, achava que ele ia nascer lá pra setembro, nunca havia me preocupado muito com o fato de ele chegar a ficar 42 semanas, por exemplo, contanto que ele e eu estivessemos bem, que é o caso. O negócio é que com essa dieta de "come-dorme-não se mexe" dele, ele já está MUITO grande (não vou colocar os números aqui pra não assustar mais ninguém além de mim) e fico preocupada com a história do parto normal, que eu tanto quero e para o qual venho me preparando. Sei que tem muita mulher miúda que pariu verdadeiros bezerrinhos, mas a gente sempre fica um pouco mais apreensiva, afinal, não dá pra saber exatamente o tamanho da cabeça do menino, nem o quanto a mãe vai dilatar... Enfim, acreditava que iria estar tranquilíssima nessa reta final, mas estou apenas tranquila, tendo que administrar essa informação na minha cabeça. Hoje tem obstetra e, é claro, vamos conversar com ele sobre o assunto. Acho que já sei o que ele vai dizer (que só vamos ter como saber se ele sai por baixo ou não na hora), mas é sempre bom ouvir o especialista de confiança nesse momento. De resto, no meu aniversário, aproveitei pra tirar o dia de folga, dei um pulinho na praia, fiz massagem, vi filme no vídeo, fiz yoga e jantei com meu amor... E continuo trabalhando pra não ficar pensando besteira e comendo ainda mais!!!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Uma boa notícia!

Plano de saúde aumenta honorário para incentivar os partos normais

Data: 06.08.2009 - Fonte: Jornal de Santa Catarina | Saude Publica | SC

Para tentar reverter o quadro e se aproximar da meta estipulada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 15% de cesarianas ao ano, a Unimed adotou duas ações. Desde o início do ano, a operadora de saúde dobra os honorários do obstetra que realiza parto normal e, nos próximos meses, implantará um serviço de preparação de gestantes para o parto natural, conta Gustavo De Ré, médico-auditor da cooperativa. No entanto, ele defende que a decisão pela modalidade de parto deve ser exclusivamente do médico, que é quem pode avaliar com embasamento científico as necessidades da gestante e do bebê.

Se o medo do parto normal é causado pelas dores, a ginecologista e obstetra do corpo clínico do Hospital Santa Catarina Kátia Beckhauser Silva ressalta que é possível evitar o transtorno do parto natural com um método chamado analgesia. Difícil mesmo, avalia, é administrar a pressão das mães: - O dilema do médico particular é que, fazer a vontade da paciente, muitas vezes significa esbarrar na ética e no conhecimento técnico. E não fazer a vontade dela pode significar perdê-la para outro médico - explica.

Os números de cesarianas na rede privada contrariam, além da recomendação da OMS, a orientação da Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde). De acordo com a diretora-executiva da instituição, Solange Beatriz Palheiro Mendes, as operadoras são incentivadas, por meio de informações divulgadas
no site da entidade e de cartilhas distribuídas aos associados, a promover o parto normal. No entanto, não se pode impor esta modalidade de parto.

- Esta é uma decisão que fica a cargo da paciente e do médico - defende Solange.

Entre as pacientes do SUS, a incidência de cesarianas é menor que na rede privada porque a negociação não existe, explica o diretor em Ações em Saúde do município, Cláudio Pilotto. Exceto os casos especiais, todas fazem parto normal. Mesmo assim, o índice de cesarianas no Hospital Santo Antônio, onde cerca de 95% dos partos são pelo SUS, ficou em 53% ano passado. Segundo o gerente técnico do Hospital Santo Antônio, Osionides Conte Martinez, a taxa é alta porque o hospital, por ser referência em gravidez de alto risco, recebe muitas grávidas que necessitam de cesariana.

Multimídia Partos em Blumenau
http://www.cqcs. com.br/noticias_ detalhe.asp? iidArea=1& iidNoticia= 46151&cdPrevia= home

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

36 semanas

As últimas semanas foram muito boas e muito ruins (é, a vida é assim...). Gustavo de volta, sempre por perto, mas com a proximidade do fim da gravidez, alguns sintomas pioram, no meu caso, azia, prisão de ventre e dores nas costas. Além disso, meu poder de concentração tende a zero. Semana passada em especial foi punk. Eu ficava com dor nas costas em quase qq posição e chegou a um ponto de eu não conseguir dormir. Fiquei umas 3 noites assim. Aí resolvi pedir ajuda aos universitários e fazer uma massagem com uma fisioterapeuta, o que deu uma boa melhorada. Agora vou fazer toda semana até o final. De resto, a ansiedade tomou conta de mim depois que descobri na última ultra que o Tito já estava (muito provavelmente) com mais de 3 kg e não tínhamos acabado de comprar as coisas, nem começado a lavar as roupinhas dele ou a arrumar a mala e a cuia para a maternidade... Agora estou melhor porque conseguimos fazer boa parte do que faltava e tb porque conversei com meu obstetra. O fato de ele estar com mais de 3kg não significa muita coisa, a não ser que ele é grande, coisa que eu já sabia... Eu tb já sabia que depois da 36ª semana ele pode nascer a qualquer momento, mas estava tentando jogar a coisa bem mais pra frente (tipo para a 42ª semana), justamente para conter a ansiedade (e posso dizer que deu certo durante um tempo). Enfim, agora o quartinho dele está quase todo pronto e até sexta fechamos os preparativos para maternidade e as compras básicas. Gustavo e eu fizemos uma visita à São José semana passada e me surpreendeu positivamente. Apesar de não ter nenhuma abertura pro parto natural, a chefe da enfermagem que nos guiou era muito legal e qdo viu que nem todas iríamos fazer cesárea a priori, começou a colocar algumas coisas de outra maneira. Acho que vai dar tudo certo.

De resto, é conter a ansiedade do mundo todo, não sobre o parto ou o nascimento do Tito, a bola da vez é a tal gripe suína e o fato das gestantes serem grupo de risco (apesar de, oficialmente terem morrido 9 entre os quase 100 casos de mortes registrados no Brasil, pelo menos de acordo com o site do Ministério da Saúde hoje). Como eu continuo na ativa (leia-se trabalhando, saindo de casa, essas coisas), e meu médico não me interditou, algumas pessoas estão viajando e achando que eu vou morrer ou algo por aí! Preocupação é legal, mas excesso de zelo é paranóia, né. Enfim, concordo que se deve tomar alguns cuidados, mas deixar os noticiários e as evidências (que sempre podem ser interpretadas de MUITAS formas) controlarem nossas vidas, eu acho que não.

Logo logo coloco umas fotos do quarto do Tito aqui.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

34 semanas

A sensação é de que, ao entrar numa nova "fase" da gravidez, dá uma baixa, um certo incômodo e demoramos no mínimo uma semana para nos adaptarmos (o que em "tempo gestacional" é uma ETERNIDADE!), mas passa. Nos adaptamos à nova normalidade e aí as coisas vão entrando nos eixos. Nas últimas 2 ou 3 semanas estive bem incomodada com as dores nas costas, enjôo, azia cada vez mais forte, cansaço maior, pressão na bexiga... Enfim, as "boas novas" do último trimestre, mas agora me sinto menos mal (não que os sintomas tenham ido embora, apenas parece que já estou mais adaptada a eles) e dá até pra ser feliz. Sim, porque junto com isso tudo, minha barriga está ENORME (apesar de com todas as complicações gastro-intestinais, e talvez por conta delas, só ter engordado 200g no último mês!) e linda, Tito está super bem, Gustavo já está em casa, a casa já está quase pronta, enfim, tudo caminhando muito bem. Não sei se ele vai ser mesmo virginiano (digamos que as chances são muitas), mas já tem toda pinta: ele já está de cabeça pra baixo (e isso desde pelo menos o 5º mês!), virado pro lado certo, cada vez mais perto da "saída", tudo organizado para sua chegada. Ontem voltamos ao obstetra e está tudo ótimo. Semana que vem tem visita à maternidade (S. José) e uma nova ultra. A partir da outra semana - 1ª de agosto - as visitas ao obstetra já começam a ser toda semana e a ansiedade precisa ser controlada (além da yoga, certamente tenho que voltar ao homeopata!). Mas Gustavo está de volta, já fizemos as listas do que falta comprar e fazer, o berço e a cômoda chegam amanhã, a Dani está trabalhando no "kit Tito", as lembrancinhas do nascimento já chegaram, já tenho doula para o parto, enfim, está tudo entrando mesmo nos eixos. O que eu queria mesmo agora era poder relaxar e encontrar um monte de gente querida que não vi ou vi muito pouco durante a gravidez. É claro que o parto não é o fim de nada, na verdade, tá mais para começo de uma nova fase e acho que, por isso mesmo, tenho tido esse desejo, de encontrar pessoas queridas e importantes antes que a fase mude. Afinal, nunca sabemos muito bem em que(m) iremos nos transformar ao virarmos mães e pais, né?

terça-feira, 7 de julho de 2009

32 semanas (ou 8 meses para os/as não-iniciados/as)

Hoje Tito faz 32 semanas, ou seja, completo 8 meses de gestação. Não, não falta um mês pro Tito nascer, mas dois! Bem, como vocês já devem ter percebido, tudo é confuso na gravidez e a "data provável" do nascimento é calculada quando se completa a 40ª semana, portanto, são, na verdade, 10 meses de gestação. Enfim, Tito só chega mesmo em setembro e ainda tenho 2 meses até lá. O impressionante é como muitas das previsões feitas sobre as grávidas estão super corretas. Portanto, se você está grávida, vai engravidar ou convive de perto com uma, aproveite o tal segundo trimestre. É mesmo o mais legal, o menos doloroso e angustiante. Apesar de tudo e de todos, as dores e "otros sintomas más" se foram (pelo menos na maior parte do tempo) e dá pra aproveitar melhor a vida. Já faz umas duas semanas que o terceiro trimestre chegou pra mim: ando muito desanimada, sem vontade de fazer muita coisa, e agora com dor nas costas!!!! A barriga já está bem pesadinha (se só o Tito deve estar com mais de 2kg, imagina com a placenta, o líquido etc) e eu já me sinto mais pesada mesmo. Bem, o que compensa tudo isso é saber que a hora dele chegar está chegando e que o pai do Tito chega antes (e agora é oficial!), ou seja, em algumas semanas o Tavo já estará aqui comigo, todos os dias, esperando por ele e terminando de arrumar o ninho. A avó Sueli deu o berço e a comoda, comprados esse final de semana, a tia Almy deu um carrinho lindo (e abóbora!), a Lili, a banheira (com suporte!!!), e muitos/as amigos/as estão ajudando com fraldas, coisinhas importantes para os cuidados do bebê e outros tantos presentes lindos - roupinhas, enfeites, bichinhos etc etc etc! Acho que até o final do mês o quartinho dele já estará pronto, esperando por ele. Espero é conseguir controlar meu mal-humor e minha falta de vontade até a chegada dele senão, mais uma vez, vai ser difícil me aturar, até pra mim... Mas tenho fé que com a chegada do marido, tudo melhore!!!!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Férias 2


Aí, no dia seguinte continou sol e resolvi enfrentar o buzão e ir à minha praia favorita no mundo todo: Itacoatiara! Tava um dia lindo e fiquei lá até o sol cair. Tem que acostumar o Tito desde cedo, né?

Férias 1

Além de ficar angustiada, tb aproveitei a semaninha de férias pra pegar uma prainha. Essa aí foi mais tímida, aqui em Icaraí mesmo (sem entrar no "mar" da Baía), com essa vista maravilhosa. Tudo bem, sou carioca e posso falar que a vista é UMA das melhores coisas de Niterói, fazer o quê.

terça-feira, 30 de junho de 2009

pânico

O título pode dar talvez a impressão errada, mas como quem me conhece sabe que sou um pouco exagerada, vai dar um desconto. Essa semana estou de férias, em casa, e deveria estar hiper mega feliz! Mas não estou... Hoje comecei a pensar nos MESES que vou ficar em casa, sem trabalhar e desde os 21 anos não fico MESES em casa sem trabalhar. Sei que vou ter muito trabalho, só que em casa e vamos dizer que nunca fui assim muito fã dos afazeres domésticos. Para a família, podem ficar tranquilos que meu senso de responsabilidade é maior do que a vontade (que pode aparecer) de sair correndo. Mas hoje tive a nítida impressão de que não vai ser fácil.

Fizemos uma ultra na sexta e o Tito já está com uns 2 kg! Isso é ótimo, está tudo bem conosco, mas também é mais uma evidência de que "está chegando a hora"... Eu sei, e Gustavo sempre repete pra mim, que vai dar tudo certo, mas é que é tudo novo e por mais que tenha o Gustavo, a(s) família(s), os/as amigos/as etc, tem uma parte substancial dessa história que cabe a mim, e a ninguém mais. E, de verdade, talvez essa seja uma parte de mim que sempre joguei pra baixo do tapete: ficar em casa tanto tempo, cuidando das coisas da casa e, mais ainda, disponível integralmente pra outra pessoa... Não combina nem um pouquinho com o que conheço de mim. Quando decidi ser mãe sabia que as mudanças seriam muitas e só decidi porque estava disposta a encarar tudo que viria pela frente, mas agora, com o momento se aproximando, tem horas em que o pânico quase que toma conta da gente. Será que vou gostar de mim depois de tanta mudança???

Em tempo, a segunda ida ao obstetra já não foi tão divertida assim... Tudo certo com a minha saúde e a do Tito, mas com algumas idéias do médico... Enfim, tenho que segurar minha onda porque não dá pra ter tudo na vida!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Veronica, eu e Helena trabalhando em Rio Bonito


Eu (e Tito), Inês e Itamar na festa em Rio Bonito


Jovens organizados da América do Sul


na casa dos 30

Como muito gente próxima sabe, sempre quis fazer 30 anos. Tavo costuma dizer que desde os 25 digo que tenho quase 30... Mas esses 30 são outra coisa. Até semana passada dizia que estava com 20 e alguma coisa semanas o que me mantinha no lugar seguro da distância do parto, do nascimento do Tito... É claro que quando estamos grávidas o que mais queremos é que nosso(a) filho(a) nasça (e bem!), claro, mas pelo menos pra mim, desde as 20 e poucas semanas que parece que me acostumei de estar grávida. A barriga não me incomoda (só o fato de as perninhas dele estarem cada vez mais compridas e de ele andar acertando uns chutes ou joelhadas nas minhas costelas, mas isso é bem mais recente) e não tenho tido nenhum outro "sintoma" muito grave, enfim, a vida vai indo bem. Fora isso, enquanto ele está aqui dentro tenho uma boa idéia de como "cuidar" dele, o que fazer e o que não fazer (ainda que às vezes quebre algumas regrinhas, e viva a cota diária de chocolate!).

Na verdade, a proximidade do nascimento recoloca um monte de medos e ansiedades que tinham ficado mais ou menos sob controle: como vai ser com ele aqui? vou/vamos conseguir dar conta de cuidar de uma outra pessoinha? e o parto, todo esse esforço pra ter um parto natural vai valer a pena? e a amamentação, será que ele vai pegar o peito logo? será que vai doer muito? será que vamos conseguir dormir? ou será que vamos conseguir cuidar de outra pessoa enquanto estivermos há dias acordados?! Enfim, milhões de questões... Fora que restam 10 semanas para acabar de arrumar o quarto (leia-se comprar berço, cômoda, ar condicionado, prateleiras, cortina etc), comprar otras cositas necessárias, fazer chá de fraldas no Ibase, Gustavo voltar definitivamente pro RJ, comprar o carrinho, organizar um lanche pra família, lavar todas as roupinhas dele... Claro que tudo se resolve (e o que não se resolver, resolvido estará), mas a questão do tempo, como lidar com ele e como gerenciar medos e ansiedades talvez seja uma das coisas mais marcantes, legais e dolorosas desse momento. O negócio, como sempre, é seguir em frente, buscar não valorizar demais essas coisas e manter a rotina: a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo. Com o Gustavo aqui todo dia certamente isso tudo vai ficar bem mais fácil.

Em tempo, as fotos aí em cima são do encontro de jovens sul-americanos(as) que organizamos pelo Ibase semana passada. Foi muito legal e já estou com saudades de todo mundo! Valeu muito a pena dormir pouco, trabalhar muito e cair na gandaia por alguns dias...

segunda-feira, 15 de junho de 2009

dias em Mambucaba

Esse feriado aproveitei pra ir visitar o Gustavo. Como ele trabalhou quinta e sexta, ao invés de vir pra Niterói no final de semana, fui eu que fui na quinta de manhã. Apesar da chuva não ter dado trégua na sexta, quando os pais dele chegaram, os outros dias foram ótimos. Passeamos muito por Mambucaba e por Paraty. Fizemos muitas compras: presentes, Tito, Dia dos Namorados, andamos muito, tiramos fotos e comemos muito bem. Certamente foi ótimo para descansar e desestressar às vésperas de uma semana de trabalho, que começa hoje, e que vai ser bem pesada. Ah, e também deu pra colocar em dia fotos do Tito na barriga. É engraçado porque, pra mim, parece que a barriga nem está crescendo muito, mas, vendo as fotos (algumas estão abaixo), é fato que está ENORME! Acho que a tristeza e uma certa melancolia não ficaram pra trás, mas desligar de tudo faz um bem danado para a manutenção da sanidade de qualquer um!