quarta-feira, 24 de junho de 2009

na casa dos 30

Como muito gente próxima sabe, sempre quis fazer 30 anos. Tavo costuma dizer que desde os 25 digo que tenho quase 30... Mas esses 30 são outra coisa. Até semana passada dizia que estava com 20 e alguma coisa semanas o que me mantinha no lugar seguro da distância do parto, do nascimento do Tito... É claro que quando estamos grávidas o que mais queremos é que nosso(a) filho(a) nasça (e bem!), claro, mas pelo menos pra mim, desde as 20 e poucas semanas que parece que me acostumei de estar grávida. A barriga não me incomoda (só o fato de as perninhas dele estarem cada vez mais compridas e de ele andar acertando uns chutes ou joelhadas nas minhas costelas, mas isso é bem mais recente) e não tenho tido nenhum outro "sintoma" muito grave, enfim, a vida vai indo bem. Fora isso, enquanto ele está aqui dentro tenho uma boa idéia de como "cuidar" dele, o que fazer e o que não fazer (ainda que às vezes quebre algumas regrinhas, e viva a cota diária de chocolate!).

Na verdade, a proximidade do nascimento recoloca um monte de medos e ansiedades que tinham ficado mais ou menos sob controle: como vai ser com ele aqui? vou/vamos conseguir dar conta de cuidar de uma outra pessoinha? e o parto, todo esse esforço pra ter um parto natural vai valer a pena? e a amamentação, será que ele vai pegar o peito logo? será que vai doer muito? será que vamos conseguir dormir? ou será que vamos conseguir cuidar de outra pessoa enquanto estivermos há dias acordados?! Enfim, milhões de questões... Fora que restam 10 semanas para acabar de arrumar o quarto (leia-se comprar berço, cômoda, ar condicionado, prateleiras, cortina etc), comprar otras cositas necessárias, fazer chá de fraldas no Ibase, Gustavo voltar definitivamente pro RJ, comprar o carrinho, organizar um lanche pra família, lavar todas as roupinhas dele... Claro que tudo se resolve (e o que não se resolver, resolvido estará), mas a questão do tempo, como lidar com ele e como gerenciar medos e ansiedades talvez seja uma das coisas mais marcantes, legais e dolorosas desse momento. O negócio, como sempre, é seguir em frente, buscar não valorizar demais essas coisas e manter a rotina: a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo. Com o Gustavo aqui todo dia certamente isso tudo vai ficar bem mais fácil.

Em tempo, as fotos aí em cima são do encontro de jovens sul-americanos(as) que organizamos pelo Ibase semana passada. Foi muito legal e já estou com saudades de todo mundo! Valeu muito a pena dormir pouco, trabalhar muito e cair na gandaia por alguns dias...

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