quarta-feira, 20 de maio de 2009

Peregrinação em busca de um outro parto possível

A cegonha aí em cima (que esteve temporariamente fora do ar) não deixa dúvidas: as semanas estão passando e já estou mais pra lá do que pra cá, no melhor sentido possível. Ontem Tito completou 25 semanas na minha barriga e, de acordo com especialistas, já está com cerca de 30 cm e quase 1 kg! É, o menino não vai ser pequeno não... Com a mãe (e com o pai tb, pq não?!) vai tudo bem, sem grandes sustos, além das idas e vindas do sinteco que ficou (finalmente!) pronto na segunda. Agora partiremos para a pintura e depois é só comçar a comprar mobília e outros apetrechos para a chegada do bebê. Fora que a tia Dani já entrou na jogada e começou a pensar na parte têxtil do quartinho: protetor e almofadas para o berço, trocador e cortina.

Essa semana nós finalmente fomos aos dois obstetras indicados pela Fadynha. Segunda Gustavo foi comigo e hoje fui sozinha. E hoje, pela primeira vez durante o pré-natal, um médico me fez um exame clínico, além de me pesar e medir pressão. Só isso já me deu uma ótima impressão dele. Na verdade, gostei dos dois, mas tenho quase certeza de que vamos optar pelo segundo principalmente porque a Mônica, irmã da Marianinha, fez seus dois partos (normais e naturais) com ele e recomenda. É muito legal perceber que existem médicos que não acham nada demais vontades suas que, para outros/as, parecem verdadeiras loucuras: como ter um parto mais humanizado, de preferência verticalizado, com o mínimo de intervenção possível e com analgesia só se eu quiser mesmo na hora. Para os dois que visitei, essa é a rotina e não aquele monte de procedimentos para tornar tudo mais rápido... Enfim, estou feliz e acho que valeu a pena não me conformar com o que eu, no início dessa história, achava que podia. De resto, está tudo bem: não engordei muito no último mês (mesmo com o Tito tendo crescido tanto!) e essa semana começo finalmente a hidro, além das duas yogas. Esse segundo médico me disse que é isso mesmo: se eu quero parto natural, é fundamental me preparar porque, como já havia escutado antes, parto dá trabalho, não é à toa que o nome é esse. Mas, no final, a recompensa será a melhor possível, tenho certeza!

Em tempo, Gustavo já encomendou e devem chegar aqui em casa essa semana ainda dois livros do Leboyer. Ah, e aproveito para fazer uma propaganda negativa, quem estiver pensando em voltar a trabalhar depois do nascimento do filho, não compre o livro "Confissões de Mãe", da Maria Mariana (a mesma que escreveu o "Confissões de Adolescente"). Apesar de ter algumas dicas interessantes sobre parto, amamentação e shantala, tem umas partes de dar arrepio para aquelas que não pretendem se dedicar integralmente ao papel de mãe. Enfim, até Gustavo se assustou com algumas afirmações da moça!

Um comentário:

  1. Nossa, eu que nem penso em ser mãe queria ler o livro da Maria Mariana, como uma continuação do Confissões de Adolescente, mas depois dessa. Você me emprestaria o livro, Patricia?

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